sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Proposta 03
A técnica do desenho animado pode ser implementada na sala de aula, utilizando-se instrumentos simples e de construção acessível. Nesta proposta, é apresentada a construção de uma régua de animação e de um suporte de transparência.
1 - Régua de animação
Tira de cartão, fita-cola de papel, ilhós (5mm) e furador de escritório.
a) Furar a tira de cartão.
b) Aplicar os ilhós nos furos da tira de cartão.
c) Fixar os ilhós com a fita-cola de papel.
Régua de animação adaptada a folhas furadas com o furador de escritório.
A régua é fundamental para assegurar um correcto acerto das folhas de desenho.
2- Suporte de transparência
Placa de vidro; molas de desenho; tiras de cartão.
a) Dobrar a tiras em 4 partes iguais.
b) Aplicar as molas e tira de cartão na placa de vidro.
O suporte de transparência é útil para se desenhar desenho-a-desenho de uma sequência de animação (desenho animado).
É aconselhável colocar uma folha branca debaixo do suporte de transparência para facilitar a reflexão da luz.
Proposta 02
Cada grupo de trabalho terá um tema para explorar soluções gráficas.
Numa fase inicial propõe-se que os grupos de trabalho façam registos gráficos (desenhos, esquiços,...) e recolhas de imagens (recortes de revistas, fotografias, fotocópias,...) que considerem interessantes para explorar no projecto de animação. Trata-se de criar um banco de imagens e "ideias" para, em grupo, se definir um conceito para a animação.
Os temas musicais podem ser descarregados a partir da seguinte lista:
Grupo A
Pedro Domingues
Mara Cruz
Ruth Gomes
Ana Glória
Regina Barão
Grupo B
Andreia Coutinho
Catarina Furtado
Violante Romão
Grupo C
Jorge Costa
São Furtado
Eduarda Coutinho
Sandra Martins
Grupo D
Isabel Brás
Ana Paula Serro
Ana Araújo
Grupo E
João Marques
Rosa Rosado
João Martins
Madeleine Silva
Gonçalo Cabral
Segundo esta proposta, deverão ser dados os seguintes passos:
1- Descarregar os registos áudio e escutar;
2- Fazer registos gráficos inspirados na audição dos temas áudio;
3- Recolher imagens.
Depois destas fases, será desenvolvido um storyboard em grupo onde se poderão discutir as ideias de modo a torná-las mais explícitas para todos os participantes do projecto.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Proposta 01
Para a realização deste exercício deverão ser dados os seguintes passos:
1- Descarregar 5 animações, à escolha, a partir da lista (clicar sobre o nome):
- Ana Araújo
- Ana Glória
- Andreia Coutinho
- Catarina Furtado
- Eduarda Coutinho
- Gonçalo Cabral
- Isabel Brás
- João Martins
- João Marques
- Jorge Costa
- Madeleine Silva
- Mara Cruz
- Paula Serro
- Pedro
- Regina Barão
- Rosa Rosado
- Ruth Gomes
- Sandra Martins
- São Furtado
- Violante Romão
2- Guardar as animações e ficheiro áudio numa pasta com a seguinte designação: "ex01_nome do formando" (ex: ex01_sergio)
3- Abrir o Microsoft MovieMaker e importar as animações
a) Aspecto do MovieMaker (início)
b) Importação das animações (clips de vídeo)
c) As animações são importadas para "Colecções"
4- Colocar as animações na linha de tempo
a) Mudar o modo de visualização para "linha de tempo"
5- Aplicar efeitos de vídeo (ao critério do formando). Neste passo, pretende-se que os formandos explorem os efeitos disponíveis no software.
a) Clicar com o botão direito sobre clip para activar o menu.
b) Aplicar ou remover os efeitos vídeo.
6- Gravar o trabalho na pasta "ex01_nome do formando"
História-Praxinoscope
Foi inventado pelo francês Émile Reynaud em 1877 e surgiu da curiosidade do seu autor pelos fenómenos da óptica através das leituras da revista «
História-Filioscope (flipbook)
O Filioscope (flip-book) foi inventado por J. B. Linnet em 1868 e consiste num livro em que as suas páginas são ilustradas com imagens organizadas de acordo com uma sequência determinada. Quando se desfolham rapidamente gera-se o efeito de animação de imagens.
Este brinquedo, mais conhecido por Flip-book, ainda hoje é usando com frequência durante a criação de desenhos animados.
História-Zootrope
Em 1833 o matemático austríaco Simon Stampfer publica “ Die Stroboscopischen Scheiben oder optischen Zauberscheiben ”, apresentando o seu disco stroboscópio que irá desenvolver até criar um aparelho simples com a forma de cilindro pelo qual se podiam ver imagens animadas. Estas experiências viriam dar a ideia a William-George Horner para a criação, em 1834 , do seu Deadalum (ou Zootrope). Horner descreve, em Janeiro de 1834, o seu invento da seguinte maneira:
“ O Deadalum é um cilindro oco tendo rasgadas nos bordos superiores um certo número de fendas espaçadas regularmente umas da outras. Qualquer desenho colocado no interior nos intervalos situados entre as fendas será visível através das fendas opostas. E se esses desenhos reproduzem as fases sucessivas de uma acção obter-se-á, fazendo girar o cilindro, o mesmo efeito de movimento que se observa com o disco mágico, não havendo a necessidade de colar o olho ao aparelho: quando gira parece transparente e várias pessoas podem simultaneamente admirar o fenómeno” ( in «The london and Edinburgh Philosophical Magazine and Journal of Science» )
História-Fenacistiscope
O Fenacisticope foi inventado pelo físico belga Plateau ( Joseph-Antoine-Ferdinand -1801/1883) e descrito, assim, em 1833, na publicação “ Correspondence mathématique et physique”:
Disco Fenacisticope
“ Cortar, num cartão, um disco dentado de
O Fenacisticope é talvez o primeiro brinquedo óptico a sugerir imagem animada, devendo-se a sua origem aos experimentos do físico e químico inglês Michael Faraday descritos em 1831, no “ Journal of the Royal Institution of Great Britan”:
“ Obtém-se uma curiosa ilusão quando se faz girar uma roda denta diante um espelho, colocando-nos a uma certa distância deste e observando a imagem reflectida através do intervalo entre os dentes da roda. O que se vê, então, no espelho é a imagem de uma roda, com igual número de entes, aparentemente imóvel; enquanto que se se olhar directamente para a roda, a girar rapidamente, nem sequer se lhe distinguem os dentes.”
O Fenacisticope surgiu para estudar o fenómeno da retenção retiniana e a sua ilusão óptica tornou , no entanto num enorme sucesso comercial como brinquedo.
História - Thaumatrope
O Taumatrope foi inventado pelo Dr. John Ayron Paris em 1827 tornando-se um estímulo importantíssimo para a realização das experiências posteriores sobre a Imagem
“ O thaumatrope era um brinquedo muito simples que ilustrava um fenómeno de ilusão óptica. Trata-se de um disco com uma figura de um lado e uma figura diferente do outro. Suponhamos : dum lado um pássaro e do outro uma gaiola em posição invertida. Fazendo girar rapidamente o disco sobre o seu eixo, o que se vê é um pássaro dentro de uma gaiola. ”
História - Lanterna Mágica
A Lanterna mágica consiste num instrumento que projecta imagens registadas em suporte transparente. Estas imagens são estáticas, sendo a sua deslocação no interior do projector o único artifício de movimento projectado numa tela.
O aparecimento da lanterna mágica remonta ao séc. XIII , quando Roger Bacon ,padre franciscano, faz a sua primeira descrição.
No séc. XVII, Athanasius Kircher ( Alemanha, 1601 ), padre jesuíta, enunciou os princípios da projecção de imagens com ilustrações gráficas na sua obra ARS MAGNA LUCIS ET UMBRAE, dando a conhecer em
No séc. XIX, as lanternas mágicas de mesa ( modelo familiar ), muito em voga na época, derivaram do Lampascope, o modelo que Zahn criou.
Lampascope (fig. 1)
As lanterna mágicas tanto serviram o divertimento doméstico como o espectáculo. Em 1845, o belga E.G. Robertson apresentou com grande sucesso Fantasmagoria usando um modelo de lanterna mágica de intenso feixe luminoso. Esta apresentação impressionou uma vasta audiência, tornando-se um acontecimento de grande impacto expressivo.
Embora as lanternas mágicas não fossem máquinas preparadas para o visionamento de Imagem em Movimento, com os experimentos do oficial austríaco Franz von Uchatius foi possível projectar imagens animadas numa tela com estes aparelhos. A experiência consistiu na projecção sequencial de imagens através de uma série de lanternas colocadas em semicírculo, apontadas para a mesma tela, as quais projectavam uma após outra, imagens diferentes.